E se a Saxo Bank perdesse o estatuto de equipe do World Tour? Este foi um cenário discutido esta segunda-feira, numa audiência em que responsáveis da equipe tentaram justificar manutenção do estatuto World Tour perante a Comissão que atribui as Licenças para o círculo mais restrito do ciclismo mundial.
A pergunta é pertinente: deve a Saxo beneficiar do estatuto quando 67 por cento dos seus pontos em 2011 foram conquistados por Alberto Contador? Esta é uma das questões pendentes, fruto da suspensão de dois anos (com efeitos retroativos) aplicada ao ciclista espanhol.
O peso de Contador é enorme, de tal forma que sem os pontos aportados pelo espanhol a Saxo Bank teria sido a pior equipe na classificação coletiva do ranking, o que levaria à não renovação da licença do World Tour para 2012.
PRESSÃO AUMENTOU SOBRE O PLANTEL
Agora, mais do que nunca, a Saxo precisa de vitórias e de pontos. Bjarne Riis quer uma resposta forte da equipe e os ciclistas sabem disso: “Estaria a mentir se dissesse que o encontro com a Comissão de Licenças da UCI é algo sobre o qual não falamos. Sem o Alberto na equipe muitos ciclistas têm que dar um passo em frente”, explicou Nicki Sørensen ao sporten.dk.
E quanto a potenciais alternativas? Nicki Sørensen fala em homens como “o Dani Navarro que pode estar bem. O Nick Nuyens está completamente livre de stress e a caminho da forma que tinha na Flandes no ano passado. Penso que o Chris Anker [Sørensen] pode trazer alguns resultados ao londo da época. Também temos nomes relativamente novos como os polacos Rafael Majka e Jaroslaw Marycz, além do Jonas Aaen (dinamarquês de 25 anos)”.
Depois da passagem por Valência, onde decorreu mais um estágio de grupo, a Saxo Bank de Bruno Pires e Sérgio Paulinho concentra-se nos próximos objetivos, o Paris-Nice (4 a 11 de Março) e o Tirreno-Adriático (7 a 13 de Março), provas que têm transmissão nos canais Eurosport.
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