“Do meu ponto-de-vista, não há nada de novo. Tudo o que ele disse confirmou o que a Agência Antidoping dos Estados Unidos (Usada) colocou em uma sentença muito substancial e irrefutável alguns meses atrás – que este homem usou todos os tipos de substâncias para melhorar sua performance. Ele negou isso até este ponto, mas existia uma pequena dúvida se faria isso (a confissão), e tudo o que ele fez foi confirmado hoje em de uma maneira bem controlada”, afirmou.
Para o chefe-executivo da Usada, Travis Tygart, Lance Armstrong "finalmente reconheceu que sua carreira no ciclismo foi construída sob uma combinação poderosa de doping e fraude".
Tanto a Wada quanto a Usada acreditam que agora é o momento do ex-heptacampeão do Tour de France responder às acusações na Justiça. “A confissão deveria ter acontecido em um tribunal apropriado. Lá, ele teria que citar nomes, falar dos funcionários, de quem estava a sua volta, quem forneceu as drogas, quando, onde, e quais ciclistas estavam associados a isso”, disse John Fahey.
“Sua confissão de ter se dopado durante sua carreira é um pequeno passo na direção certa. Mas se ele for sincero em seu desejo de corrigir seus erros do passado, ele vai depor sob juramento sobre a extensão de suas atividades de doping”, explicou Tygart.
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