O diretor da Volta da Espanha, Javier Guillén, disse à Agência EFE: "Segui atentamente à entrevista e penso que seja bom que confesse, mas não fez o suficiente. Como se dopava, com quem fazia, quem lhe ajudava, se dopavam mais? A entrevista me pareceu incompleta, mas certifica uma verdade conhecida."
Já a ministra do Esporte da França, Valérie Fourneyron, não poupou críticias ao que chamou de "jogo de cena" à TV Europe 1. “A manipulação continua. Em um jogo de cena perfeitamente ensaiado, vimos uma confissão mínima de Lance Armstrong. O mesmo que nos dizia, olhando nos nossos olhos, que ele nunca tinha feito uso de doping, nesta encenação de uma confissão mínima, mas nada do sistema sofisticado e profissional que veio à luz graças à Agência Antidoping dos Estados Unidos (Usada)", falou.
"É um pequeno passo. Mas isso foi calculado para ele continuar se protegendo de punições financeiras ou penais. Não foi dado passos para permitir que finalmente haja transparência no caso Armstrong”, afirmou a ministra francesa. Já Pat McQuaid, presidente da União Ciclística Internacional (UCI), acredita que Lance Armstrong está começando a tentar reparar o estrago.
"A decisão de Lance Armstrong de finalmente confrontar seu passado é um passo importante à frente no longo caminho para reparar o estrago que tem sido causado no ciclismo e restaurar a confiança no esporte. Foi perturbador assisti-lo descrevendo uma ladainha de ofensas”, disse.
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