UCI confirmou nesta segunda banimento de Armstrong e perda de heptacampeonato da Volta da França
Presidente do órgão, Pat McQuaid anunciou em entrevista em Genebra, na Suíça, que seguirá as recomendações da Usada (Agência Antidoping dos Estados Unidos), que em 10 de outubro divulgou um dossiê de mais de mil páginas contendo evidências de que o americano se dopou durante a carreira.
"Sete Tours de mentira", publica o jornal espanhol Marca, em referência ao nome original da Volta da França, a principal prova de ciclismo do mundo: Tour de France. Com títulos consecutivos entre 1999 e 2005, Armstrong era o maior ganhador do evento em todos os tempos.
Também da Espanha, o diário Sport estampa que "a UCI sanciona Armstrong pela vida inteira", enquanto que o concorrente Mundo Deportivo resume: "Armstrong, privado de suas sete Voltas da França".
Na França, o anúncio da UCI é destaque no jornal L'Équipe: "Armstrong privado de seus títulos". "A UCI retira as sete Voltas da França de Armstrong", titula o diário Le Parisien, acompanhado pelo Le Figaro ("Volta da França: Armstrong perde seus sete títulos") e pelo Le Monde ("Lance Armstrong privado de seus títulos pela UCI").
Na Itália, a Gazzetta dello Sport publica na manchete uma das declarações concedidas por McQuaid nesta segunda, apontando que o americano "não tem lugar no ciclismo". A frase é a mesma usada pelo jornal La Stampa para falar sobre o caso. "A Federação de Ciclismo cancela a carreira de Armstrong", escreve, por sua vez, o jornal La Repubblica.
"Fim do caminho", escreve o tabloide inglês The Sun. Ainda na Inglaterra, o Daily Mail cita a "humilhação final para o enganador Lance Armstrong".
Nos Estados Unidos, a decisão da UCI está na capa do site do New York Times. O jornal lembra que o órgão "ratificou o dossiê" da Usada, a qual publicou um documento contendo o testemunho de 26 pessoas, incluindo 15 ciclistas ou ex-ciclistas, que forneceram material para o relatório que reconhece o doping do ex-atleta.
Onze 11 ex-companheiros de Armstrong no time, incluindo George Hincapie, Floyd Landis e Tyler Hamilton, forneceram evidências que levaram a agência a citar o "mais sofisticado, profissional e bem sucedido programa de doping que o esporte já viu" e a ordenar a desconsideração dos resultados dos 14 anos de carreira de Armstrong.
Armstrong, 41 anos, aposentou-se em 2005 e retornou ao ciclismo em 2009, despedindo-se novamente no início do ano passado. Ele sempre se definiu inocente e ressaltou que em toda a carreira nunca testou positivo em um exame antidoping, porém disse em 23 de agosto de 2012 que não iria mais se defender das acusações da Usada, considerando injusto o modo como a entidade dirigia o processo relacionado ao assunto.














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