A confirmação da suspensão de 6 anos por doping, na última semana, já trouxe o primeiro desdobramento negativo para a triatleta MARIANA OHATA.
No dia em que teve a punição anunciada pela ITU (União Internacional de Triathlon), a brasileira perdeu o contrato com o Clube Pinheiros.
Com três participações em Olimpíadas (Sydney 2000, Atenas 2004 e Pequim 2008), MARIANA defendia o clube desde o início do ano passado, e seu vínculo terminaria somente em janeiro de 2010.
No entanto, a punição por doping resultou na quebra imediata de contrato por respeitar uma norma do clube paulistano em atitude inédita, segundo a assessoria de imprensa.
Na época em que foi flagrada no exame antidoping, MARIANA teve o respaldo do Pinheiros, que mobilizou seu departamento jurídico para tentar provar a inocência da atleta.
A presença de substância diurética na urina da atleta foi justificada com a ingestão de um chá no hotel em que a brasileira ficou hospedada durante a etapa de Iowa (Estados Unidos) da Copa do Mundo, em junho.
MARIANA foi suspensa preventivamente por 60 dias.
Mas após a contraprova também acusar a presença de furosemida, que está na lista da Wada (Agência Mundial Antidoping) de diuréticos e agentes que mascaram outras substâncias, a punição por 6 anos foi validada desde o dia 2 de outubro.
A CBTri (Confederação Brasileira de Triatlo) lamentou o ocorrido e informou, via assessoria de imprensa, que acatará integralmente a decisão.
"A CBTri, que já foi informada oficialmente pela ITU da suspensão, aguarda contudo a chegada da documentação do julgamento da atleta para poder ter um melhor posicionamento sobre caso".
Sem conseguir contato com a triatleta, a entidade explica que, a princípio, não pretende intervir na determinação.
O doping na etapa de Iowa (Estados Unidos) da Copa do Mundo foi o segundo caso de MARIANA OHATA em sua carreira.
A triatleta de 30 anos havia sido flagrada pela primeira vez em 2002, nos Jogos Sul-Americanos do Rio de Janeiro.
Na época, o exame feito por ela apresentou traços de dietil propiol, um derivado de anfetamina.
MARIANA chegou a ser suspensa preventivamente por 60 dias e, posteriormente, foi julgada e considerada inocente.
Fonte: Uol Esportes
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