Espanha teria entregado jogo contra o Brasil
No handebol feminino, as brasileiras, líderes do grupo A na primeira fase, cruzaram nas quartas de final com a Noruega, campeã olímpica e mundial. No último jogo do grupo B, as norueguesas teriam feito corpo mole na derrota para a Espanha, por 25 a 20. Desta forma, ficaram na quarta colocação do grupo B e teriam "escolhido" enfrentar o Brasil, ao invés de pegarem a Croácia.
Não que o Brasil fosse fraco, mas era um time sem experiência em jogos decisivos. De fato, a seleção brasileira chegou a estar vencendo por seis gols, mas permitiu uma raríssima virada no handebol. A Noruega, vitoriosa, acabaria ganhando as partidas seguintes e ficando com o ouro.
No ciclismo, mais uma atitude no mínimo duvidosa. Na prova de sprint por equipes, o britânico Philip Hindes chegou a admitir que caiu de propósito nas eliminatórias após não ter feito uma boa largada, já que uma queda provoca o reinício da prova. Depois das repercussões polêmicas, Hindes voltou atrás e disse que, na verdade, a roda traseira da bicicleta escorregou. De qualquer forma, justo ou não, a Grã-Bretanha faturou a medalha de ouro.
Philip Hindes após queda nos Jogos de Londres
Árbitro pede seriedade no badminton
Duas duplas da Coreia do Sul (Jung Kyung-eun/Kim Ha-na e Ha Jung-Eun/Kim Min-Jung), uma da China (Yu Yang/Wang Xiaoli) e outra da Indonésia (Meiliana Juahari/Greysia Polii) jogaram sem nenhuma combatividade e cometeram erros básicos em que pareciam querer entregar os pontos para a equipe rival. Acabaram acusadas de querer perder os jogos para determinar o chaveamento do torneio a partir das quartas de final.
O resultado das quatro expulsões foi que a dupla chinesa que sobrou na competição ganhou o ouro sem dificuldades. E Japão e Rússia, prata e bronze, respectivamente, ganharam suas primeiras medalhas na história do badminton olímpico. Uma das atletas chinesas expulsas declarou que se aposentaria do esporte.
Paraskevi Papahristou foi expulsa da Olimpíada
Já o zagueiro suíço Michel Morganella foi expulso depois de escrever na rede social que "todos os sul-coreanos eram atrasados mentais", depois da derrota da Suíça no futebol para a Coreia do Sul, por 2 a 1, válida pela segunda rodada do Grupo B. A mensagem teve grande repercussão na imprensa local e o jogador de 23 anos, do Palermo, da Itália, apagou a conta oficial rapidamente.
O Twitter também foi palco de uma polêmica com a judoca brasileira Rafaela Silva, que foi alvo de racismo em alguns comentários. Horas depois de ser eliminada da disputa olímpica, Rafaela acessou o microblog na Internet para se comunicar com fãs, amigos e familiares, mas deparou-se com um turbilhão de mensagens, algumas delas ofensivas. A brasileira reagiu às mensagens com xingamentos fortes e até se desculpou depois.
Um jornalista também se deu mal na rede social. Guy Adams, britânico que é correspondente do jornal londrino The Independent, fez críticas à cobertura da rede NBC, publicou o e-mail de um editor do canal e teve as mensagens apagadas e o perfil suspenso pelo Twitter.
Por outro lado, a Internet gerou interação entre atletas, além de um bom relacionamento com o público em geral. Houve trocas de mensagens entre Rio Ferdinand e Usain Bolt, Esquiva Falcão e Ronaldo Fenômeno e Arthur Zanetti e o são-paulino Lucas. Grande nome dos Jogos Olímpicos de Londres, o jamaicano Usain Bolt também não ficou de fora dessa mania virtual. Após vencer os 200m rasos, Bolt mandou um recado: "Me sigam no Twitter".
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