Dono de sete títulos da Volta da França, o norte-americano Lance Armstrong apresentou um novo processo contra a Agência Antidoping dos Estados Unidos (Usada, na sigla em inglês). Desta vez, no entanto, ele reduziu o tamanho da documentação.

Armstrong apresentou o mesmo processo na última segunda-feira, mas ele foi rapidamente rejeitado pelo tribunal de Austin, sua cidade natal, que considerou a demanda “irrelevante” e com os objetivos únicos de conseguir mais “cobertura midiática” e de “incitar a opinião pública contra os processados”.

O ex-ciclista norte-americano contesta a Usada e seu diretor executivo na tentativa de encerrar o processo iniciado contra ele, acusado de usar substâncias proibidas durante anos. Além de negar a tese, Armstrong alega que a União Ciclística Internacional (UCI) é a única entidade capaz de avaliar as provas.

No entanto, os argumentos foram rejeitados pelo juiz federal Sam Sparks. Ele classificou as 80 paginas do processo como “desnecessárias”, mas estabeleceu um prazo de 20 dias para Armstrong reapresentar a demanda, o que ele de fato resolveu fazer.

O processo foi reduzido de 80 para apenas 25 páginas e oficialmente apresentado novamente. Enquanto Armstrong ainda tenta se defender, os médicos espanhóis Luis García del Moral e José Martí, além do italiano Michele Ferrari, que trabalhava na ex-equipe do norte-americano, foram banidos do esporte.