As grandes personagens são já conhecidas , o que torna este Paris – Nice mais apetecível que nunca. A segunda fase está muito próxima o que levou Bradley Wiggins a comentar: “ Amanhã não haverá tática, é preciso dar tudo em cerca de seis minutos que podem ser cruciais.”
Não foi bem um desconhecido que ganhou hoje em Rodez, na verdade Gianni Meersman ( Lotto –Belisol), já ganhou este ano, no Algarve uma etapa, e já na etapa de véspera tinha apontado entre os primeiros, foi terceiro. Apesar dos feitos, parece que não tinha muita confiança, no seio da sua equipa, conforme no final declarou:
“ Só o André (Greipel) pode ganhar no nossa equipa, disseram-me ontem . Terceiro foi muito bom. Mas não fazemos estes sacrifícios todos só para ser segundo ou terceiro. O que conta é levantar os braços no final e receber o ramo. Quando passei a linha de chegada, só pensei em Frederiek, Durante dois anos não foi fácil conviver neste meio sem ele. Este inverno treinei muito o sprint. Já chega de azares na minha carreira, em 2007 fui operado à perna esquerda, em 2008 ao joelho direito e em 2010 a uma hérnia discal. Passei os meus tempos de inverno em sucessivos estágios e já ganhei duas vezes. Já oenso na Amstel Gold Race, é uma chegada a meu jeito, para sprinter possantes. “
Nota : Frederiek Nolf ciclista belga que morreu há dois anos no Tour do Qatar, de ataque cardíaco.
O triunfo de Meersman não foi nada fácil. Primeiro foi a Rabobank que tudo tentou para levar Luis Leon Sanchez ao triunfo, depois foi a GreenEdge, apostando em Simon Gerrans, mas o australiano não foi feliz, caindo a cerca de seis kms para a meta.
O primeiro alançar o sprint final foi Grega Bole ( Lampre ) que, durante muito tempo manteve o primeiro lugar, antes de ser passado nos últimos metros pelo ciclista da Lotto.
Lieuwe Westra (Vacansoleil) foi terceiro, numa etapa em que se pensava que Alejandro Valverde poderia ganhar mais alguns segundos nas bomnificações.
Neste momento do Paris- Nice , Wiggins, Leipheimer, Valverde Van Garderen et Chavanel, só pensam em Mende.
“ O nosso objectivo hoje era deixar partir uma fuga até à chegada“ explicou Wiggins mas seria a Rabobank a estragar os intentos da Sky e dos ciclistas em fuga, imprimindo um ritmo diabólico e anulando a escapada.
Amanhã teremos ciclismo a sério, na chegada a Mende. A ver na Eurosport.
A etapa de amanhã : Onet-le-Château – Mende (178 km):
Prémios de montanha ao longo dos 178 kms:
Km 15.5 Col d’Aujols (3ª): 1.7 km-5.4%
Km 96 Côte de la Malène (1ª)- 4.2 km-7.9%
Km 111.5 Côte du Cayla (3ª)- 1.9 km-5%
Km 146.5 Côte de l’Estrade (1ª)- 6.1 km-8.1%
Km 170.5 Côte de Chabrits (2ª)- 1.9 km-5.9%Km 178.5 Mende-La Croix-Neuve-Montée Laurent Jalabert (1ª)- 3 km-10.1%
1 Gianni MEERSMAN LOTTO-BELISOL TEAM 4:21:01
2 Grega BOLE LAMPRE – ISD 0:00:00
3 Lieuwe WESTRA VACANSOLEIL-DCM 0:00:00
4 Xavier FLORENCIO CABRE KATUSHA TEAM 0:00:00
5 Jonathan HIVERT SAUR-SOJASUN 0:00:00
6 Simon GESCHKE PROJECT 1T4I 0:00:00
7 Nicolas ROCHE AG2R LA MONDIALE 0:00:00
8 Alejandro VALVERDE MOVISTAR TEAM 0:00:00
9 Francesco GAVAZZI ASTANA PRO TEAM 0:00:00
10 Bradley WIGGINS SKY PROCYCLING 0:00:00
Geral:
1 Bradley WIGGINS SKY PROCYCLING 13:30:52
2 Levi LEIPHEIMER OMEGA PHARMA-QUICK STEP 0:00:06
3 Tejay VAN GARDEREN BMC RACING TEAM 0:00:11
4 Sylvain CHAVANEL OMEGA PHARMA-QUICK STEP 0:00:14
5 Maxime MONFORT RADIOSHACK-NISSAN 0:00:18
6 Lieuwe WESTRA VACANSOLEIL-DCM 0:00:18
7 Alejandro VALVERDE MOVISTAR TEAM 0:00:20
8 Jose Joaquin ROJAS MOVISTAR TEAM 0:00:29
9 Simon SPILAK KATUSHA TEAM 0:00:33
10 Robert KISERLOVSKI ASTANA PRO TEAM 0:00:36
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