Os elevados encargos resultantes da obrigatoriedade de cumprimento de um caderno de encargos imutável, pela inclusão de provas no calendário internacional, e a atual crtise econômica que ”varre” praticamente toda a Europa, tem feito com que a UCI tenha vindo, ano após ano, a perder um considerável número de competições, em especial no velho continente.

Mas se as provas que têm terminado, por insuficiência econômica, não tinham até o momento, implicações no calendário World Tour, o problema, agora, parece começar a preocupar a UCI, face ao risco de desaparecimento de provas importantes, como a Catalunha, País Vasco e Clássica de S. Sebastian.

Pois, o presidente da UCI vem agora a “Terreiro”afirmar que “ espero encontrar soluções para preservar estas competições.”

Em relação à prova catalã, a UCI em comunicado indica que “ estabeleceu os contactos necessários, com todas as partes a nível institucional” e “ não põe de lado a possibilidade de participação da própria UCI, para os próximos anos.”

Em relação às provas vascas, assegurou que “ está a recolher a informação para definir uma estratégia de intervenção “, tendo como base “ princípios de solidariedade que regem o Circuito Mundial.”

A terminar vaticinou fazer o possível por salvar estas competições porque “ as raízes tradicionais deste desporto, constituem a nossa verdadeira riqueza e devemos ser capazes de preservá-las.”