Catalão dá as boas-vindas a Denis Menchov na Katusha. Purito vê a equipa mais forte e espera contribuir com vitórias em Liège, Vuelta e Mundiais.
Sem Kolobnev, mas com Menchov e Freire. A versão 2012 da Katusha é forte e o plantel tem uma profundidade nunca antes vista em termos de corridas por etapas.
Denis Menchov (ex-Geox) será a aposta da equipa para o Tour, a única grande Volta que o russo ainda não ganhou, mas no Giro e na Vuelta as atenções vão focar-se no outro líder, Joaquim Rodriguez.
Longe de pensar que terá o seu domínio limitado, o ciclista natural da localidade catalã de Parets del Vallès não vê no aumento da concorrência um problema, bem pelo contrário: “Somos ciclistas muito diferentes. Uma equipa como a nossa, com um orçamento tão alto, precisava de líderes para algumas provas. Com o Menchov e o Freire teremos opções em todo o tipo de cenários”.
Depois de em 2010 ter conquistado a Volta à Catalunha, além de ter ganho uma etapa no Tour e ter sido segundo na Flèche Wallone – terminando inclusive o ano como líder do ranking do ProTour – a época que agora termina deu a Rodriguez alguns amargos de boca.
As duas vitórias em etapas da Vuelta a Espanha foram positivas, mas não serviram para apagar o 19º lugar da geral, isto além de ter morrido na praia nas Ardenas, com mais dois segundos lugares (Amstel e Liège).
Por tudo isto, Rodriguez quer mais e pretende demonstrá-lo já em Maio, no Giro: “Vou com a intenção de fazer o melhor possível porque o percurso me assenta bem. Sabe-me mal não ir ao Tour outra vez, mas tem demasiado contra-relógio para mim, por isso vou preparar a Vuelta, que passa no Coll de la Gallina, em Andorra, uma subida que conheço bem. A Vuelta deu-me muito, mas está-me atravessada pelas duas quedas que sofri este ano e que me deixaram demasiado longe da luta pela geral”.
OBJECTIVOS AMBICIOSOS: LIÈGE, TIRRENO-ADRIÁTICO E MUNDIAIS
Ainda antes das grandes Voltas chegam as Clássicas. Rodriguez tem “cheirado” a vitória nas Ardenas, mas isso não serve de consolação. “Fui segundo nas três: Amstel, Flèche e Liège. Parece mentira, mas quando passei a profissional era especialista em provas de um dia, não em Voltas. Era rápido e dava-me bem. Ainda tenho isso dentro de mim, por isso sonho com ganhar a Liège, que é a minha preferida. Se pudesse, metia todos os segundos e terceiros lugares num saco e trocava por uma vitória em Liège”.
Nos planos de Purito está ainda o ataque ao Tirreno-Adriático, que este ano volta a passar no Montelupone, onde o homem da Katusha já venceu em 2008 e 2009. O calendário é o seguinte: Challenger de Maiorca, Volta a Omã, Tirreno-Adriático, Volta à Catalunha, Volta ao País Basco, Amstel Gold Race, Flèche Wallone, Liège-Bastogne- Liège, Giro e, dependendo do cansaço pós Volta a Itália, Criterium Dauphiné.
“Gosto de competir. Este é o primeiro pico de forma, depois virá o segundo, que me motiva muito e que passa pela Vuelta, Mundiais e Volta à Lombardia”, justifica Joaquim Rodriguez. A rotação de Purito Rodriguez será alta, tão alta quanto as ambições da Katusha para 2012.
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