
Chefes de fila não faltarão, para quase todos os tipos de provas , os irmãos Schlecks para os grandes Tours, Cancellara para as clássicas, Bennati para as pontas finais, e outros nomes para o que der e vier como Fuglsang, Monfort, Kloden, Horner, ciclistas já experientes, a quem se deve juntar neste naipe de estrelas, o jovem Tiago Machado.
A grande aposta da equipe será centrada no Tour,não sendo de excluir a luta pelo triunfo no Paris-Roubaix, onde Cancellara irá jogar o tudo por tudo. Terá Tiago Machado alguma abertura para poder, em provas até uma semana assumir a chefia da equipe ? Um projeto condenado a discutir as corridas em que vier a participar, tal o naipe dos ciclistas da equipe.
No segundo posto e seguindo o mesmo critério a BMC, tem um conjunto ainda mais entusiasmante, com a particularidade de reunir os melhores classicomanos do mundo, Philippe Gilbert, o numero um mundial, Husvhod, que irá apostar o tudo por tudo no Paris-Roubaix, e evidentemente para o Tour, o nome de Cadel Evans será o principal trunfo da equipe norteamericana.
Na retaguarda uma série de jovens pretende assegurar o futuro da equipe, nomes como Tyler Phinney, Van Garderen e os veteranos Alassandro Ballan e Hincapie, fazem deste equipe um dream team.
A Sky surge na terceira posição, com duas grandes estrelas, qual delas a mais mediática e importante, no xadrez da equipe: Cavendish e Bradley Wiggins. O primeiro , como se sabe é considerado o melhor do mundo nas pontas finais, e tem como credencial, isso mesmo, ser o actual campeão mundial. Wiggins é o habitual candidato da equipe a provas de três semanas, onde muito dificilmente se assumirá como um potencial vencedor, mas como um ciclista capaz de discutir um lugar no pódio. Mas não se pode distrair muito, porque Froome, depois do festival na Vuelta, pode ser um potencial candidato a chefe de fila da equipe inglesa.
A Sky conta ainda com o polivalente Edvald Boasson Hagen, a ter em conta nas pontas finais, mas porque não para outros voos, como provas intermédias entre as clássicas e os grandes Tours.
A partir daqui as equipes são mais equilibradas, no entanto há que ter em linha de conta as potencialidades da Omega Pharma que se fundiu com a Quick Step de Patrck Lefévere, muito embora ainda não tenha um nome capaz de discutir um grande Tour. Mantendo Boonen e Chavanel, reforçou-se imenso com Tony Martin, o melhor do mundo no C/RI e potencial candidato a qualquer tipo de prova com a duração de uma semana, onde dispõe também de Levi Leipheimer e Peter Velits, para baralhar as classificações de muitas e grandes provas.
A Movistar foi uma equipe que se reforçou imenso para 2012, com a incorporação de Alejandro Valverde, a equipe ganhou espaço para discutir qualquer tipo de prova. Polivalente, o ciclista espanhol poderá ser um outsider de respeito para Gilbert e, e nas provas de três semanas tem potencialidades que o podem colocar no pódio de uma Vuelta.
Mas Eusébio Unzué reforçou-se, em outros setores, como a entrada de Visconti, o campeão italiano de procurar vitórias de etapas, ea chegada de jovens de grande futuro como Javi Moreno, Herrada e Castroviejo asseguramo a renovação do plantel, que conta com nomes experientes como Arroyo , Kiryenka, David Plaza, Intxausti e, como chefe de fila para muitas prova, Rui Costa, que depois da época de 2011 tem UM estatuto bem mais adequado ao seu currículo poderá ser UM homem chave para as classicas e fornecer até cinco dias.
A Lampre conserva o seu estatuto de equipe sóbria, sem grandes alterações, conservando um plantel a que já nos habituou, sem grandes possibilidades para os principais tipos de terrenos.
Michele Scarponi para as grandes voltas, será certamente o chefe de fila, para a competição interna nº 1 de Itália, o Giro, não sendo muito provável uma sua incursão no Tour, nem muito menos na Vuelta, depois do fracasso deste ano. Damiano Cunego alia a sua imprevisibilidade à regularidade que lhe é reconhecida, sem contudo poder aspirar a altas aspirações.
Petachi, com a sua experiência irá procurar lutar nos triunfos ao sprint, o que lhe vai ser cada vez mais difícil, não só porque ao anos começam a pesar, como também novos nomes nesta área aparecem todos os anos, oriundos dos países anglófonos, resta aos italianos Grega Bole e Diego Ulissi que, apesar da sua juventude poderá ser uma revelação em 2012.
A outra equipe italiana de referencia é a Liquigaz de Ivan Basso, uma equipe mais sóbria e competitiva, pois para além do experiente chefe de fila, a equipe conta ainda com Vicenzo Niballi, um potencial candidato ao triunfo no Giro, ou um ciclista capaz de poder lutar por um lugar no pódio do Tour.
Outra grande referencia da Liquigaz é Peter Sagan, ciclista possante e rápido, assegura ao longo do ano uma série de importantes triunfos de etapas, a que se deve juntar, com toda a justiça o nome de Elia Viviani, já vencedor este ano de algumas etapas importantes.
A Holanda segue representada pela Rabobank que continua a fabricar ciclistas nas suas equipes jovens, exemplo do que de melhor se faz no seu país, na área do futebol, pelo Ajax.
Não se reforçou conservou as suas três grandes esperanças, Mollema, Robert Gesink e Lars Boom, sem duvida os ciclistas holandeses com mais poder, a que se junta a costela espanhola do nosso conhecido Carlos Barreddo, Luis Leon Sanchez e Garate, perdendo de uma forma pouco afectiva Oscar Freire.
A Katusha é uma equipe um pouco complicada. Tem um dos maiores orçamentos, mas nem por isso os êxitos reflectem os custos deste projeto. Joaquim Rodrigues continua a ser o ciclista mais ousado da equipe, a par de outro compatriota, Dani Moreno, enquanto nos sprints se vê reforçada com a experiencia de Oscar Freire, que poderá ser um excelente auxiliar para o jovem Galimzyanov.
Para os grandes tours a mais que provável entrada de Menchov dará, com toda a certeza, um empurrão à equipe, que necessita urgentemente de dar um salto qualitativo em termos de resultados.
Mais ao lado, do Kazaquistão, a Astana tem o mesmo dilema. São investidos milhões de euros e os resultados não aparecem, Viver de Vinokourov não é tudo para uma equipe, muito discreta e que não sairá desta letargia tão cedo. Janez Brajkovic será o chefe de fila para os grandes tours, mas as suas limitações têm sido grandes. Francesco Gavazzi et Bozic foram as outras contratações sonantes.
Roman Kreuziger, outro potencial chefe de fila tem alternado as suas atuações de forma irregular, não dando garantias a uma equipe sedenta de triunfos.
Ter Alberto Contador não é tudo, para uma Saxo Bank muito apagada em termos de grandes nomes, onde se realça Nick Nuyens para as clássicas e, pouco mais. A equipe dinamarquesa é , uma equipe de Tour, construída com esse objectivo e rodeada de gregários, como o caso de Sérgio Paulinho, capazes de darem o apoio ao pistoleiro, nos momentos decisivos da Grand Boucle . Mas o que será desta Saxo Bank se as coisas correm mal para Contador na audiência com o TAS ?
Temos agora equipes , a priori ainda mais fracas, como caso da Garmin que viverá um pouco dos sprints de Tyler Farrar e, nos grandes tours de Dani Martin, um dos jovens que mais progrediu em 2011, o resto do plantel não tem nomes importantes.
A Vaconsoleil conservará o estatuto de equipe aguerrida, cada vez mais forte, uma formação que ano após ano vai progredindo, com ciclistas de ataque e que fazem explodir as corrida. Roman Feillu, Marcato e Leukemans são os nomes mais conhecidos. Mas será de ter em linha de conta a incorporação de Van Hummel para as chegadas , de Larsson e Novikov. Experiencia não falta a Devolver, que tem passada as ultimas épocas em claro e Thomas de Gendt, outro nome a ter em conta. Não será, com toda a certeza equipe para discutir as grandes clássicas, muito menos um grande tour.
Da Austrália chega um projeto de um milionário, algo visionário, a GreenEdge que contratou uma série de ciclistas, mais vocacionados para as pontas finais e para as clássicas . O nome mais famoso será Matthew Goss, vencedor em 2011 do Milão-S.Remo que, acompanhado por O Grady, poderá ser um caso sério nas chegadas ao sprint. McEwen será outro ciclista do mesmo tipo, numa equipe com muitos velocistas e roladores, mas onde faltam trepadores. Talentos não faltam, oriundos de um país que, ainda há meia dúzia de anos, os seus ciclistas corriam em modestas equipes continentais europeias.
Estes são os projectos mais consistentes de um ciclista apelidado de World Tour, onde muitas equipes conseguiram um lugar ao sol, com contratações muito duvidosas, de ciclistas iranianos e outros que tais, onde foram obter os pontos necessários para permaneceram na elite do ciclismo mundial, como o caso da Lotto de Greipel e Van den Broeck.
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