"Lance Armstrong não tem lugar no ciclismo", disse o presidente da UCI, Pat McQuaid, em entrevista coletiva, ao descrever como o ciclismo, que há muitos anos sofre com problemas de doping, teria que começar de novo sua história.
"A UCI deseja iniciar essa jornada por este caminho adiante hoje, confirmando que não vai recorrer à Corte de Arbitragem do Esporte (CAS) e que irá reconhecer a sanção que a Usada impôs".
Em 10 de outubro, a agência antidoping norte-americana publicou um relatório sobre Armstrong alegando que o ciclista, agora aposentado, esteve envolvido no "mais sofisticado, profissionalizado e bem-sucedido programa de doping que o esporte já viu".
Armstrong, de 41 anos, já havia optado por não contestar as acusações da Usada, o que levou a agência a propor a punição, dependendo apenas da confirmação da UCI.
Ex-companheiros de Armstrong nas equipes Postal USA e Discovery Channel, nas quais ele conquistou sete títulos consecutivos no Tour de France, de 1999 a 2005, depuseram contra ele e contra si próprios e receberam penas reduzidas das autoridades norte-americanas.
Armstrong, que enfrentou um câncer e já foi amplamente considerado um dos maiores ciclistas de todos os tempos, sempre negou o uso de substâncias proibidas e afirma que nunca foi flagrado em um exame antidoping.
Ele disse que parou de contestar as acusações, depois de anos de investigações e rumores, porque "há um ponto na vida de todo homem quando ele tem que dizer 'basta'."
"Lance Armstrong merece ser esquecido no ciclismo", afirmou McQuaid.
Outras questões como a possível redistribuição dos títulos de Armstrong no Tour serão discutidas pelo Comitê de Gerenciamento da UCI na sexta-feira.














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