Lance Armstrong: mais um capítulo da derrocada
Um capítulo inédito da vida de Armstrong pode manchar ainda mais sua história. A jornalista Selena Roberts, famosa pela reportagem que denunciou um esquema de doping no beisebol americano, escreveu um artigo com declarações que podem adicionar mais sofrimento ao calvário de Armstrong.
Segundo Selena, o IRS (Internal Revenue Service), o temido serviço de Imposto de Renda norte-americano que levou para a cadeia em 1931 o lendário mafioso Al Capone, teria reaberto investigação das contas da Fundação Livestrong.
Em 2006, o IRS fez uma auditoria na entidade, mas naquela época o assunto foi tratado como “verificação de rotina” e encerrado. Recentemente, as contas da fundação voltaram a ser alvo dos agentes do IRS, segundo duas fontes da jornalista junto ao órgão.
Pairam suspeitas de que a fundação usa boa parte da arrecadação para promover campanhas e não para financiar a pesquisa contra o câncer, como previsto. Além disso, as verbas foram gastas também em campanhas políticas anti-Obama.
Em outubro, acusações de que Armstrong recebia centenas de milhares de dólares a título de cachê para comparecer nas famosas pedaladas de luta contra o câncer promovidas pela fundação ganharam força. Num desses eventos, em Oslo, na Noruega, em 2009, US$ 400 mil teriam ido para os bolsos de Armstrong e não da Fundação Livestrong. Não há nada formalizado sobre esse assunto, ainda.
Fora o suposto enrosco com o fisco, existem especulações de como serão as finanças do heptacampeão do Tour daqui para frente, já que as perdas de patrocínio significam US$ 35 milhões a menos no futuro do atleta.
E, para piorar um pouco mais as coisas, no mesmo dia em que ele perdeu oficialmente os títulos, um advogado representante de um fundo gerido por Armstrong assinou um empréstimo no valor de US$ 1.850.000 deixando como garantia sua mansão cinematógráfica em Austin.
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