Cadel Evans, da equipe BMC, fez um apelo para que os fãs não abandonem o ciclismo
"Apesar das notícias, histeria e sensacionalismo, eu espero que as pessoas lembrem que o que está sendo descoberto aconteceu sete ou mais anos atrás, com uma minoria de envolvidos em um esporte que [desde então] já mudou muito", disse o australiano.
Evans tem razão no que se refere a Armstrong, mas erra em relação ao período, já que os campeões, na pista, do Tour em 2006 (o norte-americano Floyd Landis) e 2007, 2009 e 2010 (o espanhol Alberto Contador) também foram relacionados a uso de substâncias proibidas.
Landis perdeu seu título para o vice daquele ano, o espanhol Oscar Pereiro, enquanto Contador viu seu troféu de 2009 ser caçado e passar às mãos deo luxemburguês Andy Schleck, então segundo colocado. O espanhol, assim como Armstrong, sempre negou ter se dopado, ainda foi suspenso por dois anos, tendo perdido o Tour e a Olimpíada deste ano.
Aos 35 anos, Evans forma ao lado de Carlos Sastre (2008) e Bradley Wiggins (2012) um grupo de apenas três campeões dos últimos 15 anos de Tour que não tiveram, pelo menos até o momento, seus nomes envolvidos em escândalo de doping.
Para o australiano, o esporte aprendeu com os erros cometidos no passado e agora "está em um nível de trabalho duro, no qual a preparação meticulosa, os equipamentos e a habilidade natural estão ganhando as corridas de prestígio".
Ele deixou um recado: 'Para aqueles que estão decepcionados com a situação agora, não se desesperem, não nos abandonem agora. Estamos em nossos melhores anos, preparando as coisas para o nosso momento mais importante ainda, o futuro ...", escreveu ele.














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