Após conquistar a medalha de bronze na classe star nos Jogos Olímpicos de Londres, os velejadores Robert Scheidt e Bruno Prada aguardam decisão para saber se a classe estará presente no programa Olímpico da Rio-16.
Em 2011, quando completou cem anos, o barco olímpico mais tradicional foi excluído da próxima Olimpíada. O comitê organizador da Rio-16 trabalha nos bastidores para resgatar a classe. Até o fim do ano a situação pode ser revertida.
"O Brasil tem os melhores políticos esportivos do mundo e esperamos que a star esteja na Olimpíada do Rio", disse Bruno Prada em entrevista à TV Record.
"A gente espera que ela volte para a Rio-2016. É uma classe fantástica. Hoje [domingo], a regata foi decidida no final", disse Scheidt, afirmando que vai mudar de classe caso a star não esteja no programa olímpico.
"Por enquanto, a star está fora, mas pode voltar. O novo presidente da Federação Internacional de Vela será eleito em novembro, e uma mudança pode acontecer. Se a star não retornar, vou avaliar minhas opções. Posso ir para o 49er, voltar para a laser, ou velejar na finn", declarou Scheidt à Folha antes da "medal race".
A classe star já rendeu sete medalhas para o Brasil: duas de ouro, duas de prata e agora três de bronze.
Scheidt e Bruno Prada terminaram a "medal race" da classe star --que vale pontuação dobrada--, na sétima colocação.
Assim, encerraram a competição com 40 pontos perdidos, enquanto os britânicos Iain Percy e Andrew Simpson, que chegaram como favoritos, ficaram com a medalha de prata. Na regata decisiva, os britânicos ficaram na oitava colocação e encerraram a competição com 34 pontos perdidos.
Azarões, os suecos Fredrik Loof e Max Salminen ficaram com a medalha de ouro. Eles venceram a última etapa e terminaram com 32 pontos perdidos.
Com o bronze na classe star, o Brasil já tem sete medalhas em Londres. No judô, foram quatro: ouro com Sarah Menezes, bronze com Felipe Kitadai, bronze com Mayra Aguiar, e bronze com Rafael Silva.
As outras duas medalhas foram conquistadas na natação: prata com Thiago Pereira nos 400 m medley e bronze com Cesar Cielo nos 50 m livre.
Com o bronze, o paulista de 39 anos é o único brasileiro a ganhar medalha em cinco edições das Olimpíadas.
Ele igualou o número de pódios de Torben Grael, que era o maior medalhista do país. Além do bronze em Londres, Scheidt tinha conquistado a prata em Pequim também na classe star. Ele tem ainda dois ouros, em Atlanta-1996 e Atenas-2004, e prata em Sydney-2000, na classe laser.
Com o bronze de Robert Scheidt, a vela já conquistou 17 pódios para o Brasil em Olimpíada. A modalidade fica atrás do judô, que ganhou quatro medalhas em Londres e soma 19.
Fonte: UOL
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