Os atletas, que no meu ver, em sua maioria não estão acostumados a serem foco da mídia e muitas vezes não precisam "pensar na consequência de suas palavras" parecem que não se deram conta que estão num evento mundial e, por consequência, de repercussão mundial.
Seus dizeres estão abertos a exposição de todos os países e crenças e se tornam reflexo do pensamento de uma nação. Não se trata mais de trocar palavras com um círculo íntimo, não se trata mais de desabafar sentimentos. O atleta nas olimpíadas é espelho do pensamento do seu país. Ele é agora figura pública. E portanto, esta aprendendo amargamente a pagar pelas consequências de atos impensados.
«Com tantos africanos na Grécia… Pelo menos os mosquitos do Nilo Ocidental vão comer comida caseira!!!», foi o comentário de Voula que, juntamente com o apoio público a um partido da extrema direita, indignou os responsáveis helénicos.
O Comité Olímpico da Grécia entendeu que a atitude da atleta do triplo salto viola os mais básicos princípios olímpicos e a expulsou.
Igualmente no twitter, a atleta já se retratou: «Gostava de apresentar as minhas mais sentidas desculpas pelo infeliz e de mau gosto comentário que publiquei no meu twitter. Estou muito arrependida e estou envergonhada pelas respostas negativas que desencadeou, embora eu não quisesse ofender ninguém ou violar os direitos humanos».
Veja os casos:
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| Voula Papachristou expulsa por racismo |
O primeiro caso de expulsão por comentários em mídia social das Olimpíadas de Londres, foi da atleta triplista grega Voula Papachristou, por racismo, que ofendeu pelo twitter no dia 25/07 imigrantes africanos ao apoiar o partido de direita grego.
«Com tantos africanos na Grécia… Pelo menos os mosquitos do Nilo Ocidental vão comer comida caseira!!!», foi o comentário de Voula que, juntamente com o apoio público a um partido da extrema direita, indignou os responsáveis helénicos.
O Comité Olímpico da Grécia entendeu que a atitude da atleta do triplo salto viola os mais básicos princípios olímpicos e a expulsou.
Igualmente no twitter, a atleta já se retratou: «Gostava de apresentar as minhas mais sentidas desculpas pelo infeliz e de mau gosto comentário que publiquei no meu twitter. Estou muito arrependida e estou envergonhada pelas respostas negativas que desencadeou, embora eu não quisesse ofender ninguém ou violar os direitos humanos».
Mas a retratação não impediu a expulsão.
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| Michel Morganella (à direita) insultou sul-coreanos e foi expulso por racismo |
Depois da derrota da Suíça para a Coreia do Sul, por 2 a 1, válida pela segunda rodada do Grupo B, Morganella publicou que “todos os sul-coreanos eram atrasados mentais”. A mensagem teve grande repercussão na imprensa local e o jogador de 23 anos, do Palermo, da Itália, apagou a sua conta oficial rapidamente.
Porta-voz do Comitê Olímpico Suíço, Christof Kaufmann comunicou a exclusão de Michel Morganella ainda nesta segunda-feira. Dentro de campo, os suíços ocupam a terceira colocação do grupo, com um ponto, e precisam vencer o México, nesta quarta-feira, para continuar sonhando com a classificação à próxima fase.
Controvérsia Brasileira
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| A judoca Rafaela Silva foi alvo de racismo e não reagiu bem no twitter. |
"lugar de macaca é na jaula"
"vc não é melhor do que ninguém porque você é NEGRA".
A atleta brasileira não mediu palavras e respondeu com muitos palavrões na rede social.
"Vai se f... filho da p... Perdi, sim, sou humana como todos. Errei e sei que tenho capacidade de chegar e conquistar uma vaga para 2016", disse Rafaela, para em seguida emendar: "Você já não tem o que fazer e fica falando merda por aí. Tenha capacidade, conquiste uma vaga nas Olimpíadas e depois a gente conversa."
Mais tarde Rafaela procurou a direção da Confederação Brasileira de Judô (CBJ) para se desculpar. O diretor técnico Ney Wilson teve com ela uma conversa franca. A atleta não vai ser punida. Ela está arrependida e contou que abriu a internet e viu as provocações de que tinha sido alvo. Ainda no calor da luta recém-terminada, acabou respondendo.
A atitute impulsiva da atelta teve consequências negativas pra sua imagem e por pouco não teve consequências mais drásticas.
- Eu deveria ter ignorado, mas estava de cabeça quente. Quero pedir desculpas a todos - disse.
As ofensas racistas proferidas pelo microblog twitter contra a judoca Rafaela Silva, após a derrota que a eliminou nos Jogos Olímpicos de Londres, serão investigadas pela Polícia Federal (PF) brasileiro. O ministro dos Esportes, Aldo Rebelo, vai determinar à PF que investigue de forma imediada o caso.
Mais tarde Rafaela procurou a direção da Confederação Brasileira de Judô (CBJ) para se desculpar. O diretor técnico Ney Wilson teve com ela uma conversa franca. A atleta não vai ser punida. Ela está arrependida e contou que abriu a internet e viu as provocações de que tinha sido alvo. Ainda no calor da luta recém-terminada, acabou respondendo.
A atitute impulsiva da atelta teve consequências negativas pra sua imagem e por pouco não teve consequências mais drásticas.
- Eu deveria ter ignorado, mas estava de cabeça quente. Quero pedir desculpas a todos - disse.
As ofensas racistas proferidas pelo microblog twitter contra a judoca Rafaela Silva, após a derrota que a eliminou nos Jogos Olímpicos de Londres, serão investigadas pela Polícia Federal (PF) brasileiro. O ministro dos Esportes, Aldo Rebelo, vai determinar à PF que investigue de forma imediada o caso.
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