Espanha atravessa uma crise sem paralelo no ciclismo profissional, com as provas a serem suspensas, umas atrás das outras, contrastando com o exagerado optimismo do presidente da UCI, que parece desconhecer por completo a realidade do ciclismo profissional.

Depois de ter sido anunciado as sérias dificuldades para a realização da Volta ao País Vasco e da Clássica de S. Sebastian, duas competições do calendário World Tour e que, só na próxima semana se saberá da sua realização ou não, foi agora a vez do Prémio de Lloido ser suspenso por falta de verbas,o mesmo acontecendo com o Prémio Miguel Indurain .

A Volta ao País Vasco tem neste momento assegurados 200.000 euros do respetivo Governo e 235.000 da televisão vasca, pelos direitos de transmissão da prova, faltando 160.000 euros, para completar o orçamento e cuja verba foi cortada pela administração local.

Por outro lado, a Vuelta a Asturias atravessa momentos complicados, estando em riscos também de ser suspensa.

Quam já resolveu o seu problema foi a Vuelta a Castilla e Leon, que consegui os 30.000 euros que faltavam para completar o seu orçamento, através do comprometimento da Junta de Castilla e Leon em suprir este deficit, caso a organização não encontre um sponsor privado.

O orçamento total da Volta a Castille Leon é de 260.000 euros, para um total de três etapas, em contraste com as cinco da temporada passada.

Para além das equipes nacionais espanholas profissionais e continentais, estão para já confirmadas as equipes da Rabobank e Radioshack. A prova inicia-se em 13 de Abril.