É sempre interessante recordar grandes nomes do desporto e descobrir o que têm feito, a que se dedicam e como lhes corre a vida depois do adeus à alta competição.
No caso de Alexandre Vinokourov a dúvida não é sobre se o capitão da Astana vai continuar num cargo de destaque, passa mais por saber em qual. Depois de ter estado nas listas do partido Nur Otan (actualmente no Governo) nas últimas eleições legislativas do Cazaquistão, Vino parece ter-lhe tomado o gosto.
Em entrevista ao jornal local Gazeta ProSport e citado pelo clube de fãs da Astana (Astanafans), Vino recorda que “participei na campanha eleitoral, em reuniões públicas e descobri algo de novo. De momento estou em reserva no partido. Continuarei a correr até aos Jogos Olímpicos. Dentro de seis meses voltarei a pensar nisso, mas vou pensar com calma e tomarei a decisão de ser ou não deputado”.
Mas a política não é a única solução de carreira para Vinokourov, que reconheceu ter um convite para assumir a presidência da Federação Cazaque de Ciclismo: “Sim, essa proposta continua válida. Mas hoje em dia, o Kelimbetov é quem está no lugar. Será um assunto a tratar depois dos Jogos. Gostaria de participar mais diretamente na direção da Astana, em vez de o fazer na Federação. Trabalhar numa equipa que me seja mais familiar. Em princípio estou disposto a participar na Federação, dar conselhos, mas não quero tirar o lugar a alguém que quer mesmo estar à frente da Federação cazaque”.
Deputado, diretor da Astana ou presidente da Federação. O futuro de Vinokourov, um dos atletas mais reconhecidos no Cazaquistão, parece estar assegurado, mas o ciclista não rejeita voos mais altos e fala em ser ministro do desporto: “Porque não? Se me fizerem a proposta, se o partido o pedir, não o recusaria. Gostaria de ajudar, mas creio que ainda é muito cedo para pensar nisso”.
0 Response to "Vinokourov quer ser ministro"
Postar um comentário