Spartacus com a sua nova camisa.
Em 2011 Fabian Cancellara não esteve mal, mas os grandes triunfos andaram arredados . Na verdade , depois do triunfo surpreendente na semi-clássica Grand Prix E3, o pelotão daí para a frente nunca mais lhe deu chance para poder ganhar mais alguma prova.
Sucederam-se os pódios: 2ºem S. Remo, 3º no Tour de Flandres e 2º na rainha das clássicas, o Paris-Roubaix e, nem mesmo na sua grande especialidade, o C/RI conseguiu grandes resultados, com Tony Martin a usurpar-lhe ao galões.
Este facto motivou, uma reação de Philippe Gilbert, considerado na Bélgica o melhor desportista, e o maior nas provas de um dia, como que a prever qualquer situação futura menos positiva:
“Para 2012 prefiro ser prudente, porque posso estar até mais forte que em 2011, mas tal como aconteceu com Cancellara não ganhar prova nenhuma, fracassando por circunstâncias de corrida.
”
No dia da apresentação da sua equipe, Cancellara mostrou-se porém satisfeito com a sua campanha de 2011:
“Não foi tudo mau , nem sequer um desastre. Estou orgulhoso com os meus resultados. Os pódios conquistados não foram uma decepção. Se me tivesse classificado em todas elas nos seis primeiros, não teria ficado decepcionado, pois fiquei contente de em cada uma dessas provas por ter dado o meu melhor. No ciclismo, porém, nem sempre o mais forte é o vencedor. Faltou-me alguma sorte e as circunstâncias da corrida nem sempre me foram favoráveis.”
Para o ciclista suíço ainda não foi esquecida reação do pelotão, quando em pleno Tour de Flandres, nenhum ciclista lhe proporcionou uma barrinha, quando estava numa situação desesperada de falta de alimentação, o que lhe fez aumentar a pressão, muitas vezes difícil de gerir.
Apesar de tudo está pronto a assumir as suas responsabilidades quando chegar a Primavera e.com ela as grandes corridas de um dia do calendário mundial, empurrando a pressão para “outro lado”:
“ Gilbert terá a pressão de grande favorito, em especial pelo facto da sua equipe, a BMC ,ser extraordinariamente forte, mais que a nossa equipe nas provas clássicas. Esta equipe é impressionante com Hushovd e Van Avermaet. Creio, contudo, que isto também não é muito bom ter muitos líderes numa prova de um dia. “
A terminar, o ciclista suíço foi algo coerente consigo próprio, quando fala das clássicas belgas e do Paris-Roubaix:
“ Sinto-me mais forte que em 2011, que me serviu de lição, e estou ansioso por chegar a abril.”
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