Para atender às novas exigências da UCI, a Copa América teve, primeiro, de mudar de lugar. Como as regras pedem um circuito de 10 km, a prova deixou Interlagos e será realizada no Aterro do Flamengo, no Rio de Janeiro. Trata-se de um percurso praticamente plano e rápido, com alguns dos trechos que foram usados nos Jogos Pan-Americanos de 2007. Com isso, as equipes poderão dar assistência aos seus atletas, no esquema de caravana, como acontece nas grandes provas. Serão 11 voltas no masculino, totalizando 110 km de corrida, enquanto no feminino serão cinco voltas, ou 50 km.
Vinte e cinco equipes concorrerão na prova do masculino da XII Copa América de Ciclismo. A composição é feita da seguinte forma: as 15 melhores da Copa da República, realizada em 18 de dezembro, em Brasília, (DF) e as cinco estrangeiras convidadas pela organização. Cada equipe poderá ter no mínimo cinco e no máximo oito competidores. No feminino, por sua vez, com disputa individual, participarão as 15 melhores do evento do Distrito Federal e convidadas.
"Estamos trabalhando para esse retorno faz tempo. Com as novas exigências, pudemos nos adaptar melhor e realizar um evento forte, tanto no masculino como no feminino. Além disso, demos uma força ainda maior para a Copa da República, que fecha o calendário, que passou a ser seletiva do um evento UCI", explica Thadeus Kassabian, diretor de operações da Yescom Entretenimentos.
Ao longo de seus 11 anos de história, a Copa América tem colaborado com o desenvolvimento do ciclismo brasileiro. Referência no ciclismo das Américas, a prova, criada pela Yescom em 2001, com o apoio da Rede Globo, teve e tem papel importante no desenvolvimento do ciclismo nacional nos últimos anos. Afinal, o evento revolucionou a modalidade, obtendo maior visibilidade para o esporte, em televisão aberta, e abrindo caminho para as demais competições.
A XII Copa América de Ciclismo têm organização e realização da Rede Globo e da Yescom, com patrocínio da Caixa, Correios, Fisk Centro de Ensino e Rexona. O apoio é da Prefeitura do Rio de Janeiro, com supervisão da União Ciclística Internacional (UCI), Confederação Brasileira de Ciclismo (CBC), Fecierj e Ideeia - Instituto de Desenvolvimento do Esporte, Educação e Inclusão.
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