
O americano usou desse artifício para alterar os resultados de seu teste positivo por testosterona no Tour de France de 2006.
O Tribunal de Nanterre deu a mesma pena para Arnie Baker, treinador de Landis na época que os fatos ocorreram, depois que o ex-ciclista teve sua vitória no Tour daquele ano anulada.
Como estava previsto, nem Landis nem Baker se apresentaram no julgamento, que foi iniciado em 17 de Outubro e no qual a empresa de energia elétrica EDF também foi condenada a 1,5 milhão de euros de multa por espionagem contra a organização ambientalista Greenpeace. Tanto Landis quanto a EDF contrataram a empresa Kargus Consultants para cometer o crime.
O ex-ciclista recorreu aos serviços de um hacker para alterar os resultados do laboratório antidoping francês Châtenay-Malabry (mais tarde AFLD) e ter utilizado os dados manipulados para tentar defender sua inocência em seu caso de doping positivo por testosterona, segundo os juízes.
A sentença, de um ano de prisão, não alcançou os 18 meses que a promotoria havia requerido contra o ex-atleta, de 36 anos, por agir de forma ilegal e ter sido ajudado por seus cúmplices na base de dados do laboratório com a intenção de recuperar algumas peças de análise sobre o caso para manipular dados científicos.
Dessa forma, Landis pretendia conservar seu título de vencedor do Tour de France, cujo vencedor legal naquela edição foi o espanhol Óscar Pereiro.
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