Esse ano o mundial será disputado na Dinamarca, mais precisamente em Copenhagem, de 19 a 25 de setembro (na próxima segunda-feira até o domingo seguinte).
Copenhagem é a capital do país, mas mais relevante do que isso, pesquisas indicam que 37% da população utiliza bicicletas para o seu transporte diário, fazendo com que seja uma das cidades com maior número de ciclistas no mundo. Some-se a isso o incentivo que o governo dá e a sua política de construção constante de ciclovias, originando o termo Copenhagenize. Em reconhecimento, a UCI escolheu a cidade como a primeira Bike City no mundo.
As provas e datas
- CR Junior feminino: dia 19, 13,9Km
- CR sub-23 masculino: dia 19, 35,2Km
- CR Elite feminino: dia 20, 27,8Km
- CR Elite masculino: dia 21, 46,4Km
- Estrada Junior feminino: dia 23, 70Km
- Estrada Sub23 masculino: dia 23, 168Km
- Estrada Junior masculino: dia 24, 126Km
- Estrada Elite feminino: dia 24, 140Km
- Estrada Elite masculino: dia 25, 266Km
A altimetria de todas as provas é irrelevante. Na prova de estrada masculina, por exemplo, o “Cima Coppi” é uma gigantesca montanha de 55 metros de altitude (alguém aí falou Cavendish?).
O contrarrelógio
Todas as provas ocorrem no mesmo circuito (pelo menos mesma largada e mesma chegada). A prova Elite Masculina fará duas voltas no circuito de 23,2Km. A categoria Sub23 fará duas voltas num circuito de 17,6Km, a Junior Masculina e a Elite Feminino percorrerão duas voltas no circuito de 13,9Km. A Junior Feminino percorre apenas uma volta nesse percurso.
Na estrada
A prova da Elite Masculina percorre um trecho de 28Km antes de entrar no circuito de 14Km, onde farão 17 voltas. O percurso não é liso, mas está longe de dar medo para qualquer sprinter de primeiro nível (105 metros de desnível acumulado por volta); nos últimos 500 metros temos um desnível de 50 metros (isso é praticamente plano).
Todas as demais provas percorrem apenas o circuito, não tem trechos de estrada: a Junior Feminino percorre 5 voltas, a Sub23 percorre 12, a Junior Masculino 9 e a Elite Feminino 10 voltas.
Falando em favoritos, existem duas correntes, cada uma apostando por uma característica: enquanto alguns dão como franco favorito Mark Cavendish ou outro sprinter de primeiro escalão, outros afirmam que o vencedor será um corredor rápido em chegadas, mas não um sprinter puro (estilo Hushovd ou até mesmo Gilbert).
Sem ver as escalações das seleções fica difícil dizer qualquer coisa, mas o Mundial é sempre diferente. Não teremos as equipes tradicionais e muitos amigos se tornam adversários e vice-versa. Antes de mais nada o treinador precisa dominar os egos e superegos.
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