Na opinião de Rubens Donizete a organização dos 70km foi impecável, sem nenhuma ressalva, qualificando a competição como uma das melhores competições de MTB do Brasil e certamente a única em premiação. Rubens ressaltou a qualidade dos atletas inscritos, o nível do percurso e suas dificuldades técnicas, além de toda a estrutura da largada e chegada.
Outra coisa para ele ficou muito evidente. A forma com que os atletas foram recepcionados por toda a equipe, onde o respeito e preocupação com os atletas foi um constante. Ele que participava pela primeira vez dos 70km já se sentia em casa, logo no início da competição.
Sobre a Prova
Desde o início um grande número de obstáculos estava à frente de Rubens Donizete, que chegou aos 70km de forma muito humilde, visto que vários de seus adversários já foram vencedores dos 70km e estavam mais adaptados a competição, mas com um objetivo bem definido - Levar o carro para casa. Bem concentrado ele teve o cuidado de observar bem os atletas que para ele eram desconhecidos, sem esquecer, é claro, dos seus grandes adversários de várias competições pelo Brasil. Sua primeira preocupação foi com a Equipe Argentina, que trazia consigo o campeão argentino, e que estava muito bem composta. Preocupação que logo foi substituída pela excepcional condição física de Montoya (JC Bikes), que parecia estar passeando na competição.
Mas o dia era mesmo do “Rubinho” , que viu a equipe argentina sofrer na subida dos 30km e o atleta da JC Bikes quebrar, sem chance de recuperação.
Foi o momento de formar com seus principais adversários, Edvando, Picheidt e outros gigantes, um pelotão pela vitória, deixando a decisão para os últimos kilômetros da competição, com o propósito claro de “largar”, o outro pelotão que já estava formado.
A estratégia deu certo e no final da competição estavam Rubinho e Pischeidt prontos para decidir a prova.
Com um segundo de vantagem entra Pischeidt nos metros finais e com um décimo de segundo de vantagem vence Rubinho, aproveitando da única chance que teve, e que aguardava durante toda a competição.
Em suas palavras: “Quando eu vi o Pischeidt na minha frente, logo na saída do funil, eu pensei: Esse carro é meu! , sentei no banco e coloquei tudo o que tinha.”
Pontos de água
Rubinho deixou claro que um grande adversário dele nesta competição foi o clima, quente e seco, com o qual ele não está acostumado. Aí, para ele, foi fundamental a organização da prova. Rubinho deixa claro que, se não fossem os quatro pontos de água disponíveis na competição é bem provável que o resultado fosse outro. Prova disso é que ele completou a prova no limite de suas forças e já sentindo fortes câimbras.
Sobre Pischeidt
Para Rubinho, Pischeidt fez uma competição muito forte e foi, como ficou claro, seu principal adversário, principalmente quando percebeu que a competição já se resumia aos dois, mas havia muita coisa em jogo, e mesmo com o grande respeito e amizade que tem pelo atleta, Rubinho decidiu que ganharia o carro, mesmo que tivesse que investir suas últimas forças.
Fonte: 70km de Ceilândia
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