Invicta e com a vaga nas semifinais garantida de forma antecipada, seleção brasileira é um dos destaques do Mundial

UBERLÂNDIA, 09.10.2013 - Rubinho tem uma série de responsabilidades em sua carreira no vôlei. Ser o braço direito do técnico Bernardinho na seleção brasileira masculina é algo desafiador. Atuar como formador de jogadores, mais ainda. E é assim, assumindo essas responsabilidades, que o treinador da seleção brasileira está na busca pelo título da primeira edição do Campeonato Mundial masculino sub-23 de vôlei, que acontece até o próximo DOMINGO (13.10), em Uberlândia (MG).

A tabela do campeonato tem uma pausa nesta QUINTA-FEIRA (10.10), e voltará na próxima SEXTA (11.10), quando a seleção brasileira enfrentará a Tunísia, às 19h, na Arena Sabiazinho. A rodada definirá a ordem de classificação para a próxima fase.

Com o grupo de jovens atletas, o técnico do Brasil segue a tradição de trabalhar na formação. Desde que chegou a São Paulo, o curitibano de 44 anos trabalhou ao lado de jogadores como Murilo, Bruninho, Thiago Alves, Lucão, Vinhedo, João Paulo Tavares, Lipe, entre vários outros, enquanto ainda eram garotos.

"Sempre trabalhei e gostei de estar com jogadores mais novos, que estão começando a carreira. Ainda estão dando início a todo esse processo e acho bacana participar desse momento. Ajudar nessa construção inicial me dá muito prazer. Mais recentemente, em São Bernardo, fui treinador de jogadores que estão chegando agora a um momento importante em suas carreiras como Isac, Renan e Maurício Souza", lembrou Rubinho.

Agora, no Mundial Sub-23, Rubinho tem como meta, além do título, mostrar a boa safra que vem por aí. Segundo o treinador, o grupo é bom e prova disso foram as quatro vitórias já conquistadas na competição - sobre República Dominicana, Argentina, Egito e Bulgária. Os resultados não surpreenderam.

"Sabíamos que era necessário ganhar da Argentina e da Bulgária, que, na teoria, eram os dois adversários mais fortes do grupo, para conseguirmos a classificação. E conseguimos isso. Nós trabalhamos com a perspectiva bem sincera de rodar a equipe ao longo da competição em função do número de jogos. Na preparação, demos ênfase a essa rotatividade, pois sabíamos que seria algo importante e está se mostrando ser de fato. Os jogadores estão preparados para termos um equilíbrio dentro da partida. Todos têm feito boas entradas e estão mantendo um padrão bom", explicou Rubinho.

Embora confiante em relação ao futuro desse grupo, Rubinho alerta que essa formação ainda não é a que estará em quadra na próxima edição dos Jogos Olímpicos, em 2016. Mas a preparação já começou.

"O grupo que estará nas Olimpíadas do Rio está praticamente formado. Pode acontecer uma alteração ou outra, mas a base é essa que já está jogando. De qualquer forma, o trabalho com os jogadores que estão aqui no Mundial já vinha acontecendo através da seleção de novos e está sendo reforçado agora, com a criação de um campeonato que dá bagagem internacional a eles", explicou Rubinho.