“Para mim, (se os testes fossem mais rígidos) teria me impedido de destruir alguns anos da minha vida. Isso foi o que eu fiz com o uso da sustância recreativa e destrutiva da metanfetamina. Qanto mais controle, melhor. Quanto mais rígido, melhor. Quanto mais transparência, melhor. Eu aprendi que descrever o problema é mais fácil do que resolvê-lo. Vamos sempre ter a discussão de fazer isso mais compreensível”, disse Agassi, tetracampeão do Australian Open, em Melbourne.
“Eu posso falar da regras e regulamentos, mas não do quanto elas mudaram desde que eu sai do esporte. É um esporte que eu não saberia como se safar trapaceando. Quando eu jogava, era compreensível quase em todo torneio, toda semana, teste de urina, exame de sangue. Eu não sei o quanto isso mudou, mas se continua igual é uma coisa boa. Tudo que proteger a integridade do esporte e aqueles que não estão trapaceando é bom”, completou o norte-americano.
Aos 42 anos de idade, Andre Agassi aproveitou para falar sobre o caso mais escandaloso de doping dos últimos tempos, envolvendo o ciclista Lance Armstrong. “Minha reação foi a mesma de todos. Foi um choque, difícil de digerir, tristeza, decepção. Eu acho que ‘raiva’ é a palavra certa. Eu era um daqueles que acreditava nele. O fato de não ser verdade é inconsolável para mim”.
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