A partir da nova situação do ciclismo criada após o escândalo do americano Lance Armstrong, o novo grupo propõe uma visão positiva do futuro do esporte. O primeiro passo para isso será pressionar a União Ciclística Internacional (UCI) a dar explicações pela suposta fraude à imagem global da modalidade após o caso envolvendo o ex-campeão do Tour de France.
Nos dois dias de duração da cúpula, que começará no próximo domingo, será debatido um novo mapa para uma mudança mundial, que incluirá o requisito imprescindível de, nas palavras do movimento, "mudança nas estruturas de Governo do ciclismo internacional e a implementação de exames antidoping independentes".
A imprensa internacional será representada por dois jornalistas que escreveram e denunciaram o uso de doping no ciclismo há mais de uma década: o escritor Paul Kimmage, que foi processado por dirigentes da UCI por acusações de corrupção, e o redator-chefe da seção de esportes, do Sunday Times, Davis Walsh.
Walsh escreveu quatro livros sobre a modalidade, entre eles um sobre Lance Armstrong, intitulado "L.A. Confidencial: os segredos de Lance Armstrong". Sua última obra intitulada "Seven Daily Sins" ("Sete pecados diários", em livre tradução) será publicada em dezembro.
A "Change Cycling now" e a cúpula de Londres são coordenadas pelo empresário australiano Jamie Fuller, proprietário da Skins, que atualmente patrocina seis equipes de ciclismo e federações nacionais.
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