No dia seguinte, o ciclista descobriu que a bermuda utilizada na corrida olímpica foi roubada do hotel em que estava. "É apenas uma parte de um uniforme de ciclismo. Mas não espera que gatunos consigam isso em um hotel cinco estrelas. Provavelmente uma peça suada estará à venda na internet hoje a noite", falou Wiggins para a ITV News.

Chefe de delegação aprova noitada de Wiggins

Na esteira da polêmica comemoração de Wiggins, o chefe da delegação britânica na Olimpíada, Andy Hunt, disse nesta quinta-feira que "não há uma pessoa neste país que não queria pagar uma bebida para ele".

Lord Moynihan, presidente do Comitê Olímpico Britânico, também respondeu as críticas da imprensa local. "Ele é um cara muito focado, um sucesso. Não tenho nada exceto admiração e respeito pelo o que fez." "Apesar de alguns, erradamente, dizerem que ele não deveria sair e se divertir, eu sou do grupo que pensa que ele está absolutamente certo em celebrar. Ninguém merece mais do que ele", prosseguiu o dirigente, que depois brincou com a situação: "talvez ele tenha ficado um pouco desidratado, aquela vodca com tônica deve ter tido um efeito maior do que o normal".

Primeiro britânico campeão da Volta da França, Wiggins era uma das maiores esperanças de ouro dos donos da casa. Com o ouro na prova do contra o relógio, o ciclista de 32 anos superou o remador Steve Redgrave em número de medalhas olímpicas. O recorde já fez o atleta ser cotado para receber a Medalha da Ordem do Império Britânico.

Wiggins tem sete medalhas, sendo quatro de ouro, uma de prata e duas de bronze, conquistadas nos Jogos de Sydney (2000), Atenas (2004), Pequim (2008) e Londres.