Durante a sessão de abertura da Frente Parlamentar de Combate aos Motoristas Criminosos, que aconteceu na segunda-feira (11) na Assembleia Legislativa de São Paulo, o assistente técnico da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) Fábio Murilo Torres falou, como representante do presidente da empresa e da SPTrans, e secretário municipal de Transporte, Marcelo Cardinale Branco, que os ciclistas deveriam evitar a Av. Paulista.
Mortes levam ao questionamento do uso da via
Torres acredita que a via não seja a melhor opção para quem utiliza a bicicleta como meio de transporte, já que foram registrados dois acidantes com morte, os casos da bióloga Juliana Dias, de 33 anos, em março, e da massagista Márcia Prado, de 40, em 2009. “Nós não vamos obrigar os ciclistas a não usar a Paulista, mas, caramba, duas mortes envolvendo ônibus e ciclista… Cara, o ciclista vai morrer sempre, entendeu?”, declarou.
A posição de Torres contradiz a nova proposta e ação da prefeitura com relação ao compartilhamento de bike tanto entre usuários quanto no trânsito relacionando-se com os carros. “Minha opinião pessoal. Sou ciclista e andei muito de bicicleta em São Paulo. Eu não vou usar a Paulista, porque quero chegar vivo aonde estou indo.” afirmou. “Não é uma obrigação. Acho que é uma consciência também do ciclista. Somos a parte fraca do sistema, infelizmente”, completou.
Além do incentivo da prefeitura para o uso da bicicleta, desde o mês passado, a CET vem multando os motoristas que desrespeitam os ciclistas. As infrações podem chegar a um valor de R$ 574,62 e sete pontos na Carteira de Habilitação. Os representantes do Detran e da Secretaria Estadual da Justiça, que também estavam presente na reunião, reforçaram a ideia de que é preciso ampliar a integração entre polícia e órgãos de trânsito para tornar mais rígida a fiscalização de infrações.
Fonte: Prologo














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