O presidente da Wada, John Fahey, disse que a organização deve começar a procurar novas fontes de financiamento dentro da própria indústria esportiva, em vez de depender apenas do Comitê Olímpico Internacional e dos governos de alguns países.
"A Wada não está protegida das dificuldades econômicas dos tempos recentes e precisou aceitar e se ajustar com o aumento de porcentagem risível aprovado por nossas bases", disse ele a repórteres.
"Talvez esteja na hora de a Wada buscar outros contribuidores. A indústria esportiva global não está sem dinheiro, talvez ela deva agora assumir uma responsabilidade maior de se proteger contra as drogas e considerar uma contribuição maior na luta contra elas."
O COI atualmente é responsável por 50% do orçamento da Wada, e o restante é dividido pelos governos de vários países. "Tenho dito que a minha maior preocupação é que a gente tenha se tornado benevolente", disse Gahey, acrescentando que o problema do doping tem sido ofuscado pelo número crescente de casos de manipulação de resultados nos esportes.
"Devemos garantir que as entidades esportivas e os governos não tirem seus olhos do doping no esporte, simplesmente porque existe outra ameaça que parece estar ganhando espaço."
Fahey elogiou a decisão tomada na segunda-feira pela Corte Arbitral do Esporte (CAS) de suspender o ciclista espanhol Alberto Contador por dois anos depois de ter sido flagrado num exame antidoping durante o Tour de France de 2010.
"Toda vez que uma fraude é pega, eu considero um bom dia para o esporte e um bom dia para os atletas limpos", disse. "Acho que isso indica claramente a natureza robusta do nosso código. Houve uma revisão ampla de evidências significativas e o código foi mantido com termos fortes."
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