Paulo Couto foi durante anos o mentor da Associação de Ciclistas de Portugal, da qual foi presidente, tendo sido o seu trabalho reconhecido a nível internacional, onde ocupou idêntico cargo à frente da Associação de Ciclistas de “ todo o mundo “.

Entusiasta do ciclismo como poucos, foi até há bem pouco tempo responsável máximo da União Ciclista da Maia, cargo que abandonou sem antes, ter assegurado a continuidade da equipa.

Abandonou porque decidiu emigrar para o Brasil, onde se encontra, e onde desenvolve já projetos da modalidade. No Brasil Paulo Couto está estabelecido no ramo das bicicletas e o seu entusiasmo pelo ciclismo leva-o a participar em provas,

“No fim de semana passado, fiz o Brasilia-Goiânia, 240 klm de bicicleta com 47 participantes, apenas 2 paragens (20 minutos) e à média de 33 klm/hora. Foi duro duro, grande parte da galera jovem, mas consegui terminar apesar das muitas caimbras.Está a correr bem, digamos que ainda estou em fase de adaptação não só a nível de empresa assim como a todo o ambiente. Tem constituido uma surpresa o numero de entusiastas e praticantes pelo ciclismo não só aqui no Tocantins como Goiás, Brasilia e no Pará. Os nossos conhecidos Cássio e Zé Aparecido e Evandro Portela diziam que ciclismo só no sul, mas não é bem assim. “

Paulo Couto e o seu entusiasmo e paixão pela modalidade :

“ Na minha cidade formei um grupo e motivei todos a começar a treinar com regularidade, saimos 3as e 5as final da tarde para treinar, luta-se com alguma dificuldade para motivar os brasileiros no fim de semana, mas vamos tentar formar um grupo que, no futuro possa participar nas grandes provas brasileiras. Em muitas regiões há corridas sem comissários, mas tudo se arranja. O ciclismo tem muitos praticantes, mas está ainda numa fase muito embrionária. “