O vice-presidente da FFMS (Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul), Marco Antônio Tavares informou a reportagem do Capital News que está ingressando no TJD (Tribunal de Justiça Desportiva) com uma representação solicitando o afastamento temporário do atual presidente do Operário, Antônio Vieira, por falsas acusações apresentadas ao MPE/MS (Ministério Público Estadual do Mato Grosso do Sul).



“Essas alegações só surgiram depois que o Operário foi rebaixado pela série B do Campeonato Estadual. No total, foram 11 denúncias, das quais nenhuma prosperou. E agora, o presidente do clube se aproveita do MPE/MS que não tem poder de justiça comum. Eu nunca fui membro do TJD e nem minha esposa Neide Tavares”, ressaltou Tavares. O vice-presidente da FFMS, refere-se ao uma série de denúncias feitas pelo Operário Futebol Clube contra a FFMS e o TJD/MS.

“Não existe nada na lei que me proíba de exercer cargos em outras federações. O Antônio está tentando utilizar a opinião pública contra a federação, agora envolveu até a minha família e ele vai ter que responder por isso”, garantiu. Atualmente Tavares aparece como vice-presidente da FFMS, presidente da Federação de Tênis de Mesa, diretor desportivo da Federação de Biribol e membro do Conselho Fiscal da Federação de Bicicross.

A mulher dele Neide Fatima Abadalla Tavares consta como tesoureira da Federação de Bicicross. Já a filha dele, Polyana Abdalla Tavares, atua como auditora do TJD/MS, e é membro do Conselho Fiscal da Federação de Biribol. "Minha filha é bacharel em Direito e foi indicada pela OAB (Ordem dos Advogados Brasileiros)", afirma.

Na sexta-feira (13), o Diário Oficial do MPE publicou um inquérito que vai investigar a série de denúncias feitas pelo Operário. O promotor de justiça, Fabrício Proença de Azambuja, está à frente do caso e vai apurar as eventuais irregularidades na composição das entidades. Procurado pela reportagem, a Assessoria de Comunicação da Promotoria afirmou que o promotor Fabrício Proença de Azambuja não vai se pronunciar sobre o caso para não atrapalhar as investigações.

Fonte: Capital News