Flávio Cipriano foi o estaque da seleção (Crédito: Divulgação)

Uma das maiores dificuldades para a equipe brasileira na China foi a baixa temperatura, bem como a falta de umidade. “Terminavam as provas bastante desgastados. Competimos com temperaturas abaixo de 10ºC que, somada ao tempo seco, piorou ainda mais a situação. Apesar de todas essas dificuldades conseguimos um bom resultado com Flávio Cipriano”, relata o técnico Antonio Carlos Silvestre.

O Brasil foi representado também por Caio Moretto e Sumaia Ali Ribeiro, que ficou na 15ª colocação na prova de contra-relógio. Mesmo sem pódio, a seleção comemora a volta ao circuito mundial, que faz parte do Projeto de Pista, uma iniciativa da Confederação Brasileira de Ciclismo (CBC) para que os atletas brasileiros participem de mais competições no exterior.

“Aos poucos, estamos nos adaptando e ganhando nosso espaço. Pela primeira vez na história do ciclismo brasileiro estamos participando de todas as etapas de uma Copa do Mundo”, lembra o treinador Silvestre.

O próximo compromisso da seleção brasileira será a quarta e última etapa da Copa do Mundo de Pista que será realizada em Londres, na Inglaterra. A competição será uma prévia para as Olimpíadas e por ser uma das últimas provas que antecedem os Jogos, o nível técnico das competições estará ainda mais elevado.

“Será uma das competições mais difíceis que teremos que enfrentar, talvez até superando o Campeonato Mundial. Todos os atletas de todos os países estarão tentando conquistar sua vaga para as Olimpíadas, mas estaremos treinando forte para conseguir trazer bons resultados para o Brasil”, finalizou Silvestre.

No calendário da equipe brasileira de pista para este primeiro semestre ainda estão marcados o Campeonato Pan-Americano, entre os dias 5 e 9 de março, em Mar Del Plata (Argentina), e o Campeonato Mundial, entre 4 e 8 de abril, em Melbourne, na Austrália.

Fonte: cbc