Segundo o SAMU-DF, o projeto “Bikelância” é uma ação inovadora e de baixo custo, que se destaca pela praticidade e funcionalidade na prevenção e solução de problemas de saúde em espaços urbanos delimitados, como parques e praças públicas.
As bicicletas permitem que os ciclistas socorristas cheguem de forma rápida e eficiente e serão usadas em áreas com maior concentração de pessoas e difícil acesso a ambulâncias. O serviço será implantado em caráter experimental no Parque da Cidade Sarah Kubitschek, um dos maiores e o mais conhecidos de Brasília.
E como a bicicletas aproxima as pessoas, os socorristas passam a ter maior contato com a população do que se ficassem em uma ambulância tradicional, conquistando a confiança e a admiração dos cidadãos.
Outros exemplos
Em alguns lugares do mundo, socorristas e bombeiros em bicicleta se antecipam às viaturas motorizadas em atendimentos de emergência também nas ruas. A agilidade da bicicleta em meio aos congestionamentos pode fazer a diferença entre a vida e a morte numa situação de emergência.
No exterior, podemos citar os exemplos das cidades de Londres, Baltimore, Cambridge, Montreal, Portland e Los Angeles, entre muitas outras. A página da cidade de Troy (Ohio, EUA), detalha até os equipamentos que os paramédicos carregam.
O serviço de ambulâncias de Los Angeles informa que, em dez anos, o projeto de atendimento em bicicletas trouxe os seguintes resultados em números:
Cerca de 650 mil quilômetros percorridos (suficiente para 16 voltas ao mundo)
20 mil viagens de ambulância a menos
150 mil Libras economizadas em combustível
Mais de 400 toneladas de CO2 deixaram de ser emitidas
Mais de 50 mil pacientes atendidos
Economia de 1,3 milhão de Libras por ano usando o atendimendo em bicicletas
Abaixo, o depoimento de um socorrista da Escócia (em inglês):
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