Felipe Almeida recebe distinção da entidade máxima do ciclismo para as provas de BMX
O Brasil tem um novo comissário UCI. É Felipe Augusto Cunha de Almeida, que acabou de cumprir a última das 4 fases de preparação, o exame prático durante o evento internacional realizado em Paulínia no final do último mês. Antes disso, ele cumpriu, entre outros, uma seleção e um curso/exame teórico na sede da UCI na Suíça. Ele assumi o posto de comissário internacional UCI para os eventos de BMX.
Felipe Almeira se junta ao consultor técnico da VO2, Iverson Ludwig, com uma dos dois comissários internacionais brasileiros. Iverson tem o aval da UCI nas modalidades MTB, estrada, pista, para-olímpico e para os exames antidoping.
Entre as vantagens para o país está o fato do comissário internacional(IC) passar a ser um instrutor dos demais comissários dentro de seu pais. “Não só trazendo as informações diretamente das conferências da UCI, mas também das experiências vividas nas pele em outras corridas(o intercâmbio)”, diz Almeida, muito conhecido no ciclismo de estrada pelo comando da RadioTour, responsável pela comunicação na caravana durante a prova.
Além disso, o IC pode se tornar um consultor técnico para organizadores em seu pais, ou mesmo ser o organizador de alguns eventos chave.
É analisando o número de comissários de um país que a UCI observa o desenvolvimento do ciclismo naquele local, pois um pais com baixo número de Ics, em teoria, não terá um bom nível de eventos e comissários locais.
A formação de novos comissários são muito importantes neste período prévio e durante os Jogos Olímpicos, “Eles são os comissários mais qualificados, q tem uma linguagem mais próxima da UCI o q facilita muito na hora de garantir os requisitos exigidos pela UCI e COI”, diz Felipe Almeira, afirmando que hoje são 550 ICs no mundo, mas muito não estão na ativa. A entidade deve reduzir esse número para 350 nos próximos anos.
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